Introdução
Em primeiro lugar, é importante esclarecer que a determinação de um órgão de classe não acontece com apoio integral de seus membros e também não apresenta apenas vantagens ao ser implementado. Toda determinação, passa por exaustivas discussões e serve para beneficiar uma maioria e geralmente uma maioria mais vulnerável. É a partir desse princípio e nessa direção, que as determinações do código de ética médica e os limites do marketing médicos foram implementadas.
O objetivo: Proteger a vida
Dentro de uma profissão, com um conhecimento muito específico e que têm como principal foco a vida, deve ter mecanismos que elimina, ou pelo menos minimize, a ação de charlatões que coloca outros interesses em detrimento da saúde em primeiro lugar. As desvantagens dessas determinações são fáceis de enxergar e por isso parecem ser superiores as vantagens. Entre as desvantagens podemos citar: dificuldade em saber a qualidade do trabalho de um profissional médico, divulgação escassa de terapias promissoras, pouca informação sobre novas tecnologias em saúde entre tantas outras.
Mas a analisar com mais detalhes, a vantagens são, sem sombra de dúvida, superiores as desvantagens. Ao impor limites ao marketing médico, estamos impondo que a vida, a saúde e o paciente estão em primeiro lugar. De forma prática, qual o interesse de um médico divulgar o antes e depois de um procedimento estético? fazer seu trabalho ser difundido mais rápido, ganhar novos “clientes” e faturar mais? Percebemos então que sua saúde não estava em primeiro lugar. Ao publicar o antes e depois, qual a chance dessa imagem ser real? sendo real, qual a chance de ter sido editada? Mesmo sendo real e não sendo editada, essa imagem demonstra a maioria dos resultados que aquele profissional obtém? ou é o melhor resultado que ele já obteve? São questionamentos que devem ser feitos. É claro, que nem todas as fotos publicadas parte do princípio de má fé, mas cria uma grande margem para quem quiser surfar nessa onda e obter hesito.
O que diz a regra?
Após todas essas avaliações, vamos ao foco do post. Com relação a fotografia de paciente mostrando o antes e depois de um procedimento, a regra diz: “É terminantemente proibida a utilização de fotografias, mesmo com autorização do paciente, para demonstração de resultado de tratamentos em folders, anúncios impressos, em TV ou Internet”. Essa medida visa proteger o paciente de publicidade enganosa, já que a foto pode ser manipulada ou ainda não ser resultado de um único procedimento, induzindo o paciente a uma expectativa que poderá não ser entregue. Em resumo, o limite do marketing médico é importante para proteger os paciente e nesse sentido fotos antes e depois são proibidas.
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