A mamoplastia redutora é um procedimento cirúrgico que visa reduzir o tamanho das mamas. Geralmente indicado para mulheres que sofrem com problemas de saúde e desconfortos físicos e emocionais causados pelo peso excessivo dos seios, essa intervenção pode trazer muitos benefícios. Além disso, a mamoplastia redutora também pode melhorar a estética e a autoestima das pacientes. Dessa forma, elas se sentirão mais confortáveis e confiantes em relação ao seu corpo. Neste texto, exploraremos mais sobre o procedimento, suas indicações, benefícios e riscos, e abordaremos outras questões relevantes para quem está considerando a mamoplastia redutora.
O aumento exagerado das mamas em mulheres pode ser causado por diversos fatores. Em muitos casos, trata-se de uma condição genética, em que as mulheres possuem uma maior predisposição para o desenvolvimento de mamas grandes. Além disso, o uso de determinados medicamentos também pode influenciar no aumento das mamas. Por outro lado, alterações hormonais durante a puberdade, gravidez ou menopausa, ganho de peso excessivo e até mesmo problemas de saúde como a síndrome de Cushing, podem contribuir para o aumento das mamas.
Uma mama é considerada excessivamente grande quando seu tamanho e peso interferem na qualidade de vida e saúde da mulher. Geralmente, isso acontece quando a mama pesa mais de 1 kg e/ou quando seu volume é desproporcional em relação ao restante do corpo.
Os sintomas da gigantomastia incluem:
Não há uma idade mínima estabelecida para a realização da mamoplastia redutora, pois cada caso deve ser avaliado individualmente. No entanto, é importante que a paciente tenha atingido a maturidade mamária, que normalmente ocorre por volta dos 18 anos de idade. Além disso, é fundamental que a paciente esteja com o peso estável e tenha boas condições de saúde para passar pelo procedimento cirúrgico. É recomendado que a paciente realize uma consulta com um cirurgião plástico de confiança para avaliar se ela é uma boa candidata para a mamoplastia redutora.
O procedimento consiste em remover o excesso de tecido mamário, reposicionar a aréola e o mamilo, e remodelar as mamas para obter um resultado estético mais harmonioso com o corpo da paciente. A mamoplastia redutora pode ser realizada com diferentes técnicas, dependendo do tamanho e formato das mamas, da quantidade de tecido a ser removido, e das necessidades e expectativas da paciente. De fato, quando se trata de redução significativa do volume das mamas, o padrão de cicatriz mais comum é o T invertido.
A escolha da anestesia para a mamoplastia redutora depende de vários fatores, incluindo a preferência da paciente, a extensão do procedimento e a avaliação do anestesiologista. Geralmente, a mamoplastia redutora pode ser realizada com anestesia peridural associado a sedação, anestesia geral ou anestesia local com sedação.
A cirurgia dura em média 3h30min. Após o procedimento, há um período de recuperação da anestesia, prolongando a permanência no centro cirúrgico. A alta é dada no dia seguinte pela manhã, mas em casos de cirurgias pela manhã, pode ocorrer alta no mesmo dia.
Sim, o uso de modeladores e meia cirúrgica é recomendado durante o processo de recuperação da mamoplastia redutora. O sutiã cirúrgico é projetado para dar suporte às mamas e ajudar a manter a posição correta dos tecidos enquanto eles cicatrizam. Já a meia compressiva é utilizada para reduzir o inchaço nas pernas e prevenir a formação de coágulos sanguíneos (trombose) durante o período de repouso prolongado após a cirurgia.
Na maioria dos casos, as cicatrizes resultantes da mamoplastia redutora apresentam aspecto estético satisfatório e são finas. No entanto, em alguns casos, as cicatrizes podem se tornar grossas e largas. Nesses casos, é possível realizar um tratamento clínico ou um retoque da cicatriz para melhorar sua aparência.
Durante a avaliação pré-operatória, é importante que o cirurgião plástico e o paciente discutam e definam o tamanho final desejado das mamas. Esse tamanho deve ser compatível com a estrutura corporal da paciente, e também deve ajudar a reduzir os sintomas causados pela hipertrofia mamária.
É importante que o paciente compreenda que, na hipertrofia mamária, há tecido suficiente para realizar uma mamoplastia sem a necessidade de colocação de prótese de silicone. A prótese é indicada para melhorar o contorno da parte superior da mama (colo mamário), evidenciando a transição entre o tórax e os seios. Caso a paciente deseja esse efeito, é possível realizar a mamoplastia redutora com a inclusão de prótese de silicone.
De fato, a capacidade de amamentar é uma preocupação importante para muitas mulheres que estão considerando a mamoplastia redutora. Por um lado, a cirurgia pode proporcionar um alívio significativo dos problemas físicos e emocionais associados ao excesso de peso das mamas, melhorando a qualidade de vida da paciente. Por outro lado, a possibilidade de não poder amamentar após a cirurgia pode ser um fator limitante na decisão de realizar o procedimento. Nesse sentido, é fundamental avaliar cuidadosamente os riscos e benefícios da mamoplastia redutora em relação à capacidade de amamentar, e discutir todas as opções disponíveis com o cirurgião plástico.
A sensibilidade da aréola pode ser afetada após uma mamoplastia redutora. Durante o procedimento, o cirurgião remove o excesso de tecido mamário e reposiciona a aréola em uma posição mais elevada. Isso pode resultar em alterações temporárias ou permanentes na sensibilidade da aréola.
Algumas pacientes podem sentir uma diminuição na sensibilidade da aréola após a cirurgia, enquanto outras podem experimentar um aumento na sensibilidade. Em alguns casos, a sensibilidade da aréola pode retornar ao normal após algumas semanas ou meses, mas em outros casos, a sensibilidade pode permanecer alterada a longo prazo.
É importante conversar com o seu cirurgião sobre as possíveis alterações na sensibilidade da aréola antes de realizar a cirurgia. O seu cirurgião poderá avaliar o seu caso individualmente e discutir as possíveis complicações e resultados que você pode esperar após a mamoplastia redutora.
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